segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Boa noite

Boa noite!
Ela virou em susto, não sabia ao certo se aquele boa noite era de amor ou deboche.
Ele pronunciava estas palavras, sem saber ao certo se desejava o bem ou a noite.
Dois mistérios brincando em uma noite boa.
Ele sentiu vontade de repetir a noite.
Ela desejava repetir o boa.
Dois destinos que não se encontraram mais.
Ela sonanbula procurava aquela noite.
Ele tinha insônia após sonhos eróticos.
Dois nômades com corações de partida.

Barbara Teodosio

2 comentários:

Nanda Sakamoto disse...

[cangote-céu]

Te pego sorrindo num pensamento
Faz graça de onde fiz meu achego, meu alento
E nem ligo
Como pode, no silêncio, tudo se explicar?!
Vagarosa, me espreguiço
E o que sinto, feito bocejo, vai pegar

Fiz minha casa no teu cangote
Não há neste mundo o que me bote
Pra sair daqui
(uh uh uh)


Escutando isso e lendo seu poema, até parece que amar é cama e poem tudo para dormir!

Barbara Teodosio disse...

tudo menos o desejo ele permanece em nosso cangote, porém vem o bocejo (tantas coisas nos cansam)e Boa Noite!

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