O destino marcou suas mãos, dizia a cigana a Ana, naquele fim de tarde.
Porém os pés, assim pensava Ana, eles eram livres ao acaso.
Decidirá amputar as mãos que cismavam em agarrar as coisas destinadas;
e sair descalça correndo por entre os pedregulhos das possibilidades, calejando sua nova e pura carne.
Barbara Teodosio
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1 comentários:
Oiie, mais que veia poética maravilhosa. Visita meu blog tbm. Beijos
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